segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Quando a Mãe Grita"

Fomos á biblioteca na Casa da Cultura, a Isabel leu o livro "Quando a Mãe Grita" da escritora Jutta Bauer, foi muito engraçado, ouvimos o som da cidade, do vento, das água e do pinguim a andar.
Fizemos a montagem de um pinguim, cada menino desenhou um pinguim e colou no corpo do boneco pinguim.Com fantoches recontamos a história.
As Anas deram-nos o boneco, na sala fizemos um mobil e trabalhamos sobre o livro.
O que o pinguim quer dizer com:
"... e eu fiquei desfeito." quer dizer que ficou desmontado. (Tomás)
"A minha cabeça voou para junto das estrelas", porque o pinguim estava com a cabeça na lua. (Leonor)
"O meu corpo perdeu-se por entre as ondas do mar", porque ele chorou e deitou lágrimas. (Margarida)
"As minhas asas voaram e só pararam na selva", porque ele ficou a pensar. (Leonor)
"As minhas patas, ... ficaram paralisadas" porque ele ficou com medo. (Diogo)
-E vocês como é que ficam quando a Mãe Grita, e pede desculpa?
-Sinto-me mal, porque a mãe ralha, porque tem razão, fico triste, a mãe pede desculpa e eu digo desculpa. (Mariana Caeiro)
-A mãe ralha comigo e eu fico triste e depois choro, eu não me porto mal, eu sou boa e a mãe gosta de mim. (Filipa)
-Sinto-me mal, porque eu portei-me mal, e a mãe é que não vai pedir desculpa, sou eu, porque eu é que me portei mal. (Diogo)
-A mãe grita comigo e eu sinto-me mal, porque gritou, porque eu fiz mal, é feio eu fazer mal, a mãe não deve pedir desculpa, só os filhos é que pedem desculpa quando se portam mal. (Afonso)
-A mãe só grita quando me porto mal, eu fico mal, porque me portei mal. Se grita não deve pedir desculpa, porque se ela grita também gosta de mim á mesma, é só porque eu me porto mal. (Leonor)
-Sinto-me mal porque me portei mal, a mãe deve pedir desculpa, ela zanga ás vezes comigo, mas gosta de mim. (Pedro)
-Quando a minha mãe grita, penso que a minha mãe se está a portar mal, ela pensa que eu me estou a portar mal mas não estou. (Martim)
-Penso como aconteceu ao pinguim, a minha cabeça e os meus olhos voam para as estrelas, e as minhas pernas vão a correr como na história, e fico triste com a mãe, ela depois cose-me, e só faltam as pernas e o meu corpo vai para o lago, mas eu já encontrei as pernas e a minha mãe coseu-as.
Quando ela ralha não gosta de mim porque é feio eu não me portar bem, ela não deve pedir desculpa porque eu me portei mais mal. (Gil)
-Fico triste, mas eu porto-me mal, e fico de castigo, é muito feio, eu não tenho juízo, mas não sei quando vou ter, e me vou portar bem, não vou dizer asneiras, e vão ficar contentes, e eu também vou ficar contente porque ninguém me gritou.
Eu não gosto que me gritem, mas porto-me mal, mas qualquer dia ninguém quer brincar comigo e não gostam de mim, (e quando é que vais ter juízo?) não sei. (Luís)



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