quarta-feira, 30 de março de 2011

Música

Vivemos rodeados de sons, na sala descobrimos objectos que produzem som.
Brincamos/jogamos, exploramos folhas de papel, esferovite e outros objectos que produziram sons fortes e sons suaves.
-Com duas latas fiz uma bateria. (Pedro)
-O som das duas tampas de laca primeiro parecia passos. (Diogo)
-Mas depois com mais força parecia os cavalos a correr. (Mariana Matos)
-Foi muita giro, eu gosto. (Pedro)
Eu sou o Miguel quando for grande quero ser "Cardinal" (domador de leões), também quero fazer um livro como o Diogo, então contei a história dos três porquinhos.
Ainda não sei fazer muitos desenhos mas sei pintar as folhas, para as ilustrações do livro.
No mar de palavras trabalhamos a consoante D e descobrimos que ao juntarmos a vogal O lemos uma nota de musica.
Jogamos com as notas musicais, vimos como se pode escrever musica e que é outra forma de escrita.
Ouvimos a história de Jacques Prévert "O Dromedário", todos juntos fizemos para a professora Ana a história.

" O que dizem os Camelos à Noite"
“No céu apareceram as estrelas e a lua.” (Leonor)

“E as nuvens, porque só no universo é que não existem nuvens.” (Tomás)

“Era noite, a caravana e os camelos foram-se deitar para dormir, mas antes de dormir os camelos que tinham comido os livros começaram a falar como os humanos.” (Leonor)

“Os que tinham comido livros que falavam de histórias de terror com morcegos e feiticeiros, estavam a dormir mas tiveram pesadelos e acordaram, mas viram que era noite.

Disseram assim, um camelo disse para o outro camelo:

-Está ali um castelo, e parece muito abandonado.

Então foram lá ver, mas a porta estava fechada e saltaram o muro.

Viraram-se ao contrário e rolaram no muro, com as bossas viradas para baixo, para depois, depois caírem de patas.

E depois abriram a porta, quero dizer, arrombaram porque a porta não era de metal, era de madeira.

E depois foram ver as experiências.

Isto era só um pesadelo, porque eles tinham comido o livro que contava a história de terror, e era só um terror que falava dum feiticeiro que matava camelos, e eles não gostavam.” (Tomás)

“Os outros camelos diziam que queriam sair do deserto para irem para o circo e fazer habilidades, para mostrarem às pessoas, andar só com duas patas, fazer malabarismos só com a cabeça e também saltar por cima de um arco de fogo.

Eles sabiam porque tinham comido um livro que falava do circo e tinham gostado.” (Diogo)

“Eles falavam sobre o que pensaram naquele dia quando estavam no castelo do rei a ver as coisas que lá havia, os lenços para tapar o nariz para a areia não vir e também as roupas que eram grandes e com bolsos.” (Mariana Matos)

“Havia quarto, camas e casas de banho.” (Afonso)

“Havia Reis, rainhas e empregados”. (Margarida)

“Os camelos nunca tinham visto aquilo que aquele palácio tinha, mas sabiam que aquilo existia, porque nos livros que comeram estava lá escrito.

Um camelo disse:

Eu comi tantos livros que engordei, mas agora sei muito e aprendi sobre histórias de terror, dos três porquinhos, do capuchinho, podemos aprender matemática, podemos ver o corpo humano, os dinossauros, o tigre e os animais.” (Pedro Morgado)

“E aprender a plantar flores” (Tomás)

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